Provavelmente você já ouviu falar sobre esquizofrenia, uma doença mental que afeta milhões de pessoas no mundo todo. O problema é que muitos não sabem as causas, seus sintomas e acabam por confundi-la com outros tipos de transtornos psicóticos. Vamos nos aprofundar mais sobre esse tema para que haja mais discernimento caso se depare com um familiar ou amigo que esteja acometido por ela.

Sintomas

Posso já adiantar: a esquizofrenia é uma doença grave, e sintomas como delírios, alucinações, dificuldades ao expressar suas emoções, incoerência de pensamentos, intelecto funcional abaixo do esperado e agitações, por exemplo, assim como suas percepções começam a não condizer com a realidade em que se encontra. a habilidade motora também é bastante afetada. Se sentir perseguido também é um dos sintomas recorrentes da esquizofrenia.

Ela pode atingir diferentes faixas etárias, inclusive crianças, que costumam ter os quadros mais agravantes da patologia.

Causas da doença

Por mais que ainda não haja um completo conhecimento sobre os mecanismos por trás dos sintomas, a esquizofrenia é uma doença química cerebral, ocasionada por divergências nos neurotransmissores e nas vias neuronais do cérebro.

Essas alterações que ocorrem no cérebro possuem ligações com o ambiente em que o paciente está inserido, fatores que causam estresses. Não exatamente são a causa da esquizofrenia e sim, possíveis gatilhos para a aparição da doença.

Os neurotransmissores, como a dopamina e o glutamato, mostram diferenças quando são comparados aos de indivíduos que não tenham esquizofrenia.

Há os fatores de risco que possibilitam as alterações neuroquímicas, como se já houver casos na família de esquizofrênicos; falta de oxigenação durante o nascimento; exposição a toxinas, vírus quando está no útero materno, inclusive a má nutrição pode desencadear o quadro. Filhos que tenham o pai muito mais velho assim como o tabagismo e a maconha também são gatilhos.

Tratamento

Infelizmente, a esquizofrenia é uma doença que não tem cura e seu tratamento deve ser seguido durante a vida toda, inclusive se houver o desaparecimento dos sintomas citados acima. Medicações e terapia psicossocial auxiliam bastante no controle da patologia. Em casos mais severos, a hospitalização para possibilitar uma melhor segurança, auxiliando na alimentação e promovendo a higiene básica, como um sono adequado pode ser necessária.

Porém, o tratamento para que tenha os efeitos desejáveis precisa ser trabalhado por um profissional especializado.

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